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Enganos freqüentes e soluções
Engano 2:
“Meu marido e eu sempre fazemos a higiene, com todo o zelo... Como é bom saber que podemos transar sem camisinha, à vontade, de um jeito confortável e saudável!”
Agora, atenção: chuca não é pretexto para deixar de usar camisinha! Quando dizemos “chuca perfeita” e “transa limpa” não dizemos com isso que o interior do intestino ficará “clinicamente” limpo. Ausência de fezes não significa ausência de coliformes! Estes, mesmo em pouca quantidade, ocasionalmente poderão causar problemas se em contato com o pênis.
Citemos como exemplo, a infecção do epidídimo, conhecida como epididimite, da qual uma das causas é quando o bacilo patogênico entra pela uretra e se instala no interior do corpo – o que, em casos extremos, pode levar ao câncer.
Sim, sabemos que não é de uma hora pra outra que alguém contrai isso, mas o importante aqui é lembrar que não pegamos doenças unicamente de pessoas adoentadas ou infectadas por algum agente patogênico, mas sim devido a atitudes não-saudáveis. E aí não importa a mínima se o parceiro for a “alma gêmea” da nossa vida, a pessoa mais fiel, ou a mais limpa e higiênica do mundo etc. – riscos ainda haverá.
Isso sem falar em todos os demais problemas advindos desse descuido com a camisinha...
Engano 3:
“Os médicos dizem que fazer a chuca causa transtornos à saúde, como infecções, escamação da mucosa, perda da flora intestinal, entre outros males. Mas se eu deixar de fazer meu namorado vai se incomodar...”
RESPOSTA – Nem todos os médicos têm opinião formada sobre essa lavagem caseira. Em tempos recentes, muitos passaram a criticar o método, às vezes exageradamente. Explicaremos por que se deu isso.
Nossos antepassados distantes já conheciam a chuca, embora não a chamassem assim. Eles usavam uma técnica similar com o pretexto de curar a prisão-de-ventre, mas já sabemos que não era só por isso... Tratava-se do clister – tradicionalmente uma espécie de sifão, parecido com uma bisnaga de inseticida (“flit”) das antigas, que chegou a ser bem popular para o uso doméstico no século 19. Os membros de uma mesma família chegavam a aplicar uns nos outros sem maiores cerimônias. Com o passar do tempo, o clister foi sendo mais associado ao sadomasoquismo, com alguns se divertindo exageradamente com o hábito de botar água... Os médicos, de modo geral, viram que o exagero das pessoas estava lhes fazendo mal e daí em diante passaram a desaconselhar o uso do clister. Só que acabaram também, com isso, inibindo também o hábito da higiene anal. (Não seria então melhor que se abolisse a ignorância quanto à técnica, ao invés da técnica em si? É tudo uma questão de informação e desinformação pública...)
O que a medicina atualmente diz de correto a respeito disso é com relação ao excesso e a prática mal-feita dessa lavagem intestinal – mas nós já abordamos aqui adequadamente todos estes reveses, sem esquecer das advertências necessárias.
Veja de novo alguns exemplos de chuca mal-feita:
* Com a água quente demais ou fria demais;
* Enfiar a mangueira no ânus (arranha por dentro);
* Fazer a lavagem todo dia, excessivamente;
* Botar muita água de uma única vez;
* Água suja ou com muito cloro etc.
Seja como for, a medicina e a indústria farmacêutica estão aos poucos desenvolvendo novos produtos para limpeza intestinal não-purgativos, que seguem a tradição do clister. A tendência é substituir a água por líquidos especiais para injetar no corpo, que não retirem a flora intestinal nem a mucosidade e por isso não tragam contra-indicações nem mesmo sob uso diário. Mas o avanço é lento: os produtos atualmente disponíveis são ainda ineficientes, em comparação ao praticíssimo método caseiro de lavagem... Resta-nos, portanto, ainda como melhor alternativa, o chuveirinho – com uso moderado e adequado.
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Enganos freqüentes e soluções
Engano 2:
“Meu marido e eu sempre fazemos a higiene, com todo o zelo... Como é bom saber que podemos transar sem camisinha, à vontade, de um jeito confortável e saudável!”
Agora, atenção: chuca não é pretexto para deixar de usar camisinha! Quando dizemos “chuca perfeita” e “transa limpa” não dizemos com isso que o interior do intestino ficará “clinicamente” limpo. Ausência de fezes não significa ausência de coliformes! Estes, mesmo em pouca quantidade, ocasionalmente poderão causar problemas se em contato com o pênis.
Citemos como exemplo, a infecção do epidídimo, conhecida como epididimite, da qual uma das causas é quando o bacilo patogênico entra pela uretra e se instala no interior do corpo – o que, em casos extremos, pode levar ao câncer.
Sim, sabemos que não é de uma hora pra outra que alguém contrai isso, mas o importante aqui é lembrar que não pegamos doenças unicamente de pessoas adoentadas ou infectadas por algum agente patogênico, mas sim devido a atitudes não-saudáveis. E aí não importa a mínima se o parceiro for a “alma gêmea” da nossa vida, a pessoa mais fiel, ou a mais limpa e higiênica do mundo etc. – riscos ainda haverá.
Isso sem falar em todos os demais problemas advindos desse descuido com a camisinha...
Engano 3:
“Os médicos dizem que fazer a chuca causa transtornos à saúde, como infecções, escamação da mucosa, perda da flora intestinal, entre outros males. Mas se eu deixar de fazer meu namorado vai se incomodar...”
RESPOSTA – Nem todos os médicos têm opinião formada sobre essa lavagem caseira. Em tempos recentes, muitos passaram a criticar o método, às vezes exageradamente. Explicaremos por que se deu isso.
Nossos antepassados distantes já conheciam a chuca, embora não a chamassem assim. Eles usavam uma técnica similar com o pretexto de curar a prisão-de-ventre, mas já sabemos que não era só por isso... Tratava-se do clister – tradicionalmente uma espécie de sifão, parecido com uma bisnaga de inseticida (“flit”) das antigas, que chegou a ser bem popular para o uso doméstico no século 19. Os membros de uma mesma família chegavam a aplicar uns nos outros sem maiores cerimônias. Com o passar do tempo, o clister foi sendo mais associado ao sadomasoquismo, com alguns se divertindo exageradamente com o hábito de botar água... Os médicos, de modo geral, viram que o exagero das pessoas estava lhes fazendo mal e daí em diante passaram a desaconselhar o uso do clister. Só que acabaram também, com isso, inibindo também o hábito da higiene anal. (Não seria então melhor que se abolisse a ignorância quanto à técnica, ao invés da técnica em si? É tudo uma questão de informação e desinformação pública...)
O que a medicina atualmente diz de correto a respeito disso é com relação ao excesso e a prática mal-feita dessa lavagem intestinal – mas nós já abordamos aqui adequadamente todos estes reveses, sem esquecer das advertências necessárias.
Veja de novo alguns exemplos de chuca mal-feita:
* Com a água quente demais ou fria demais;
* Enfiar a mangueira no ânus (arranha por dentro);
* Fazer a lavagem todo dia, excessivamente;
* Botar muita água de uma única vez;
* Água suja ou com muito cloro etc.
Seja como for, a medicina e a indústria farmacêutica estão aos poucos desenvolvendo novos produtos para limpeza intestinal não-purgativos, que seguem a tradição do clister. A tendência é substituir a água por líquidos especiais para injetar no corpo, que não retirem a flora intestinal nem a mucosidade e por isso não tragam contra-indicações nem mesmo sob uso diário. Mas o avanço é lento: os produtos atualmente disponíveis são ainda ineficientes, em comparação ao praticíssimo método caseiro de lavagem... Resta-nos, portanto, ainda como melhor alternativa, o chuveirinho – com uso moderado e adequado.
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